sexta-feira, 26 de setembro de 2014

15 - A despedida

Do nada ouvi uma voz falando: JOANA?
E quando olhei era o Junior que parou na minha frente e disse:
Junior: Nossa Joana, você está ainda mais linda. Desde o jantar em sua casa não consigo parar de pensar em você, no seu sorriso, nos seus olhos, Nossa, como você está linda.
Fiquei simplesmente perplexa pelo garoto que era afim simplesmente a UM DIA de me mudar pro Rio de Janeiro me chamar de Linda e só ri.
Ele continuou falando.
Junior: O que você acha de hoje, nós irmos ao parque? Ainda não estou acreditando que você vai embora Jô. Como eu fui burro. Perdi uma menina linda e simplesmente sensacional.
Joana: Ju, você não perdeu nada. Não era pra ser, mas vamos sim. Eu adoraria ir ao Parque com você hoje a tarde! Você não quer ir comigo e com as meninas no Rub's Restaurantes? Eu ia amar sua companhia junto das minhas melhores amigas.

       Ele aceitou no ato e fomos pegar um Táxi.
Chegando lá, estavam Nath, Aninha e Bruna nos esperando. Juro, vocês tinham que ver a cara delas quando cheguei com o Junior no restaurante. Elas quase morreram do coração. Sentamos todas na mesma mesa, e Ju sentou ao meu lado, é claro! Parecia sonho. Ele estava lindo, com aquele cabelo mal penteado e com a roupa da escola, tão cheiroso que dava vontade de nunca mais sair do lado dele. Pedimos a comida e de sobremesa, pedi a minha favorita.


Quase comi de joelhos de tão gostosa que estava. Depois ficamos até as 15h jogando papo pro ar, quando a Mãe da Nat ligou e pediu pra que ela, Aninha e Bru fossem pra casa pois ela iria sair e precisava deixar o irmão da Nat com elas. Elas então pagaram a conta e se foram, antes é claro, um Lindo abraço e uma foto, pra eu poder lembrar desse momento pra sempre. Postei no instagram e marquei elas.
@Jo_Santanna: Amigas que eu vou levar pra vida, amo cada uma de vocês! @natbarbosa @anasantoro @brumachado


Elas foram e eu, Jaque, Pam e Junior continuamos lá. Nós marcamos o horário que elas iriam me encontrar pra irmos todas ao aeroporto juntas e logo depois trataram de irem embora, já que elas perceberam o climinha que estava entre mim e ele. Nos abraçamos e elas foram embora.
Nós continamos, um olhando pro outro, como se ainda não estivesse acreditando perguntei.
Joana: Porque agora Junior? Por que hoje?
Junior: Jô, eu não sei o que me deu. Estava disposto a viver com isso dentro de mim até encontrar outra garota que me fizesse esquecer o que eu estou sentindo agora por você. Mas quando te vi assim, linda, super diferente e muito mais astral, eu fiquei simplesmente fasinado e não me contive. Vamos, preciso que você veja uma coisa.

E fomos, ele saiu correndo daquele restaurante e fomos para um Parque que ficava muito próximo de onde estávamos. Ele parecia ansioso e apreensivo quando chegamos em um lugar meio distante de tudo, era meio mato, meio caverna, meio estranho. Ele convidou a entrar e quando cheguei lá, era como uma casa. Tinha de quase tudo. Ele me disse que quando fica nervoso é pra lá que ele vai. E disse ainda que nunca havia levado qualquer menina ali e que eu era muito especial e nesse momento ele me beijou. SIM, ELE ME BEIJOU! Não foi o meu primeiro, mas sem dúvida foi o mais molhado e lindo e carinhoso do mundo. Retribui e continuamos ali, nos abraçando e nem lembramos das horas.
             Depois de horas lá, percebi que já estava escuro e precisava ir pra casa. Minha mãe devia estar louca comigo. Ela estava tão ansiosa pra nossa mudança, só sabia falar nisso.
                Junior me levou até a porta do meu quase ex prédio e lá nos beijamos novamente, esse foi mais demorado que todos os outros que demos. E logo pediu pra tirarmos uma foto e perguntou se poderia me marcar no instagram, no ato respondi que sim e ele tirou essa foto e postou no instagram.

@JuniorMoraees:  Se você fosse uma antena parabólica, eu seria o teu canal, se você fosse calmaria, eu seria temporal. @Jo_Santana já tô sentindo sua falta sua chatinha!



Ele se foi e levou junto meu coração. Eu estava completamente apaixonada pelo Junior, mas não era mais hora de olhar pra trás. Havia um futuro me esperando e eu a cada hora que passava me sentia mais perto dele.


 - Ter ficado com o Junior me deixou um tanto quando mexida com esses beijos e declarações. Ai, acho que eu estou apaixonada!
quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Cap. 14 - Conhecendo o meu novo eu.

No dia seguinte, acordei a minha mãe cedinho, eu estava disposta a ser uma nova pessoa e começar uma nova caminhada no Rio de Janeiro.
Joana: Mãe, acho que antes de irmos embora amanha, eu quero virar uma nova Joana, Quero mudar meu estilo e comprar roupas novas, fazer meu cabelo, unha, sobrancelha. Vamos comigo?
Minha mãe deu um pulo da cama e já começou a procurar uma roupa em uma das caixas da mudança. O sonho dela sempre foi que eu amasse shopping, roupas e cabeleireiro, e eu sempre fui tão básica que a irritava. 
Mãe: Vamos filha, vai lá, coloca uma roupa, vamos ao shopping UHUUL, minha filha me chamou pra ir ao shopping, como eu sonhei com isso. Obrigada Rio de Janeiro, já está mudando nossas vidas. Mas espera, em que shopping nós vamos? O daqui da cidade ou o Santos Shopping?
        Fomos no SS, já que quanto mais opções hoje pra mim, melhor. No caminho, fiquei olhando em meu celular o que mais me agradava. Um estilo meio Bruna Marquezine? Meiga, fofa e carismática ou meio Pitty, roqueira, com as pontas coloridas e que adora preto? Ai que dúvida cruel!
Ao chegarmos no shopping, logo corremos pro Salão, expliquei pra o Crô, cabeleireiro favorito da minha mãe e super engraçado, que eu queria um estilo diferente. Um cabelo bonito e solto que pudesse dar volume, já que meu cabelo sempre fui minguado. Depois de quase 30 minutos mexendo aqui e ali, pronto, meu cabelo estava pronto. Olha a foto ai pra vocês verem.

Depois fizemos a sobrancelha e as unhas e elas ficaram MARAVILHOSAS, a Rosa sempre arrasa nas unhas.

Demos adeus aos grandes amigos que fizemos naquele salão e fomos pra uma loja que a Pam amava. E lá encontramos a irmã dela. Juro pra vocês, a irmã dela era tudo o que eu queria ser. Sempre amei o jeito dela se vestir, então comecei a pedir dicas e ela foi me mostrando várias roupas e eu fui me apaixonando e querendo levar aquela loja pro Rio de Janeiro atrás de mim. 
Então comprei vários e vários looks, inclusive esse.

Depois de uma manhã inteira correndo atrás de uma nova eu, eu e minha mãe decididamente estávamos destruídas. Pegamos o carro e fomos pra escola, minha mãe precisava cancelar minha matricula, conversar sobre a transferência e eu precisava me despedir das meninas. Já havíamos combinado no meu restaurante favorito da cidade com as meninas da Natação. O que a Pam e a Jaque não sabiam, é que eu iria até lá buscar elas!

Pam: OMG, o que aconteceu com você Jô?
Jaque: É um milagre, Obrigada Senhor! Estamos vendo um Milagre!

Comecei a rir e elas correram pra me abraçar. 

Essas minhas amigas não existem mesmo.

- Tá na cara que essa minha mudança repentina vai despertar em um monte de gente reações tipicas como a das minhas amigas. Mas agora eu mudei. Uma nova Joana, eu estava pronta pra o meu novo eu!

Cap 13 - Eu não queria dizer adeus.

Chamei um outro táxi e deixei as meninas em casa e fui pra minha,.

Em casa, me espantei com tanta bagunça. Nem meu quarto era tão bagunçado quanto a sala neste momento. A televisão não estava mais lá, vários arranjos da minha mãe no chão e muitas caixas cheias e vazias.
Ao ver Maria Perguntei: Mary, pra quê tanta bagunça? Meu chinelo azul estava aqui na sala ontem e hoje eu nem vejo o chão.
Então ela me respondeu: Oh Joinha, (ela sempre me chamava assim) suas coisas estão em seu quarto, eu já arrumei tudo que é seu, só faltam essas coisas de computador que eu não entendo nada, vai lá Jô arrumar logo aquilo.
Corri pro meu quarto e ele estava simplesmente VAZIO! Fora a mesa do meu notebook que era embutida e as coisas de meu celular. Sentei no chão sem meu carpete favorito, gelado e comecei a imaginar o que aconteceria na minha vida a partir de agora. E ali eu fiquei, por uns vinte minutos, imovel. Não chorei, não lamentei, apenas senti medo do que estava por vir.
Derrepente a fome bateu e eu fui até a cozinha, peguei um biscoito e fui pra sala. Foi ai que meu pai apareceu e disse.
Pai: Oi Filha, como você está? Sua Mãe me falou de sua reação. Sinto muito, mas recebi uma ótima oportunidade. Irei ganhar melhor e vamos morar num bairro bem legal no Rio de Janeiro. Minha empresa ainda te deu uma bolsa em uma das melhores escolas do Brasil, nós queremos sempre o melhor pra você Filha.
Ouvindo ele falar aquilo, senti que a vida estava me dando um novo começo, com novos planos. E apenas sorri e fui ao encontro de meu pai para o abraçar. Foi o mais longo abraço que já deu nele nesses 15 longos anos. Depois de um tempo abraçados, decidi que não seria eu que ficaria triste, afinal, o Junior nem ligava pra mim, eu sou a mais zoada da escola e eu conversaria com as meninas todo dia via internet e nem daria pra sentir tanta falta, já que minha Mãe garantiu que elas viriam nas Férias de Junho pra me visitar e nós iriamos ao cinema, ao teatro, a praia e tudo isso super diferente de tudo o que a gente estava acostumada em Santos.

- Quer saber? Decidi aceitar o que a vida me deu. 
E que venha o RIO DE JANEIRO!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Cap. 12 - A noticia parte 2.

Não podia acreditar no que a vida tinha planejado pra mim. Fiquei no quarto chorando e imaginando como eu contaria aquilo pra Pam e pra Jaque e como eu viveria sem elas, sem a escola, sem o Junior, sem a casa que eu nasci. Tá certo que esse não é o capitulo mais alegre e divertido da minha história. Eu sei também que eu não deveria estar triste por ir pra cidade da qual, 10 entre 10 Brasileiros gostariam de morar, só que eu não queria, eu gosto daqui e pra falar a verdade, odeio mudanças, elas me assustam muito.

Passaram algumas horinhas depois da noticia e eu decidi sair de casa, pegar um taxi e ir até a escola, pra conversar pessoalmente com as meninas e saber qual seria a reação delas, já que viviamos juntas desde sempre e eu achava que seria pra sempre (ai já to eu me lamentando de novo). Coloquei um short jeans e uma blusa estampada, chinelo e uma bolsa branca que eu adorava e um chinelo comum, ta certo que eu estava triste mas andar feia por ai nem pensar, dignidade acima de tudo. Fui, chegando lá estava na hora da saida e quando elas me viram se espantaram, pois elas achavam que tinha acontecido algo horrivel, já falei pra vocês o quanto essas meninas são exageradas? Não, Ok.. nas próximas linhas vocês verão.

Elas me abraçaram e começaram a me questionar a falta já que era mais fácil o Cristo redentor do que minha mãe deixar eu faltar aula, falei que queria conversar, quase chorando, fomos no shopping com o mesmo carro que havia me levado a escola, fomos quietas, num silêncio revelador e angustiante que estava me deixando aflita.
Chegando lá, fomos num restaurante, sentamos e ai eu comecei a explicar tudo o que a minha mãe me falou e em lágrimas expliquei minha ida repentina e se volta para o Rio de Janeiro.
Nesse momento a Pam começou a rir e a perguntar onde estavam as câmeras, essa garota não existe, eu falei que não era mentira, ai ela me abraçou, e me apertou tanto que quase me faltou o ar, eu não conseguia falar, eu não queria falar, eu queria sentir o abraço e a energia da minha melhor amiga.
Já a Jaque, bom, ela como sempre muito contida e responsável, falou que meus pais sabiam o que era melhor pra mim e que isso seria bom pro meu futuro, que eu conheceria muita gente nova, bonita e divertida, Sinceramente, eu me orgulho da serenidade da Jaque, queria ser assim mas como não sou abraçei-a e fique agarrando e chorando e chorando e abraçando as duas durante horas e horas pra ver se toda a dor que eu sentia fosse embora mas não foi.

Um tempinho depois minha mãe me ligou falando que era pra irmos pra casa pois as coisas já estavam sendo arrumadas pra nossa mudança daqui a dois dias.


- Como assim eu vou pro Rio de Janeiro em 2 dias? NÃO VAI ROLAR FESTCHENHA DE DESPEDIDA? AI que horrooooooooor!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Cap. 11 - A Noticia.

Tá bom, eu menti. Não havia desencanado nada. Aquele garoto lindo e cheiroso era tudo o que eu pedia a Deus. Depois que eles foram embora, liguei pra Pam e contei tudo pra ela. De fato, ela quase morreu do coração de tanta emoção. Depois de quase 2 horas no telefone, tomei um banho, coloquei um pijama meu de joaninha que adoro e dormi.
Acordei atrasada pra escola, exatamente 1 HORA ATRASADA! CARACA! Onde estava a minha mãe a essa hora que não me acordou? Fui na cozinha e só estava a Maria lá e ela estava com a cara mais triste do mundo, será que ela não sabia que eu ia ter aula? Gente, hello, eu preciso estudar.
Cheguei e falei: Bom dia Maria, eu estou mais de 1 hora atrasada pra escola, por que você não me acordou? Ela simplesmente falou que eu precisava me arrumar que a minha mãe chegaria em casa e iria falar comigo.
Pensei logo que alguém tinha morrido né ou que eu tinha feito a maior besteira do mundo. Eu não havia feito nada demais então fiquei despreocupada.

Me arrumei e minha mãe chegou, desolada e com uma cara terrível de choro. Logo me assustei e logo fui falar com ela. Fomos para a sala, ela sentou e começou a me contar. Meu pai havia recebido uma nova proposta de trabalho, ele deveria se mudar urgente para o Rio de Janeiro, eu morava em Santos desde que nasci, não me imaginava em outro lugar com outros amigos que não fossem as minhas amigas de infância, e o Junior, o que eu vou fazer com o que sinto por ele?, essas e outras milhões de coisas passaram pela minha cabeça na hora me que a minha mãe me contou a noticia. Chorei, chorei tanto que não estava mais aguentando e estava com a rosto e o nariz inchados de tanto chorar. Fui pro quarto sem saber o que fazer e como eu deveria explicar pra todo mundo o que ia acontecer na minha vida.

- Na real, me mudar foi a pior das piores notícias que eu recebi em toda a minha vida. Ainda não estou acreditando que vou deixar minhas melhores amigas aqui.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Cap. 10 - O Jantar.

Minhas pernas tremiam e minhas mãos suavam. Era o menino mais lindo da sala ali na mesa de jantar da minha casa.
O nervosismo era tanto que parei em frente à escada e pensei, eu não posso cair pernas me segurem, não me decepcionem. E mais uma vez elas não me ajudaram. É, eu novamente levei um tropeço e PAM... lá estou eu caida no chão novamente na frente do Juju. Mas pra minha surpresa, dessa vez ele não riu da minha cara como já havia feito. Ele correu e me ajudou, ficou todo preocupado, perguntou se eu estava bem e pra mim era como se tivesse caido nas nuvens, nos braços do meu principe.

Só pra constar isso foi apenas um sonho, a verdade vem na próxima estrofe.


O que aconteceu na verdade foi que eu desci normalmente e sentei na mesa morrendo de vergonha, já que todos estavam me esperando a quase 30 minutos. Na hora que cheguei percebi que o Junior não parava de olhar pra mim, era como se ele não tive acreditando que estava na minha casa. E  hoje ainda era terça feira, isso quer dizer que ainda teríamos que nos ve amanha e como seria? Nós seriamos um casal lindo junto mas eu já tinha desencanado dele. Tinha mesmo, decidi me apegar ao desapego, tudo bem que eu tinha decidido isso nesse exato momento mas tudo certo, eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo né.
Então finalmente jantamos. Minha mãe e a Suzana não paravam de falar do Yoga e como isso estava mudando a vida delas. Ai ninguém merece. Já meu pai e o Nelson, pai do Juju, só falavam do Santos e do Neymar no Barcelona e como o Santos perdeu um excelente jogador e  nada mais. E eu e o Junior com a maior cara de idiotas, sem falar nada um pro outro mas sentindo a magia no ar. O que será que ele deveria estar pensando? Será que ele me achava estranha? Por que esse garoto não fala nada meu Deus pensei e repensei. Tentei puxar assunto mas acho que não deu certo.

Amo Yakisoba, você gosta? - Falei olhando pro meu prato e colocando o garfo na boca.
Gosto sim, mas comida oriental não faz meu tipo - Disse ele com a bochecha vermelhinha.

   Ai ele definitivamente era um fofo, e esse assunto de comida não era um bom papo, mas foram as únicas palavras que trocamos durante aquele jantar. Quando terminamos, veio a sobremesa e CARACA, A Socorro havia arrasado no Pudim de Leite, o açúcar estava queimadinho e o pudim no ponto certo. Sim, sou praticamente maníaca por pudim.

Depois da sobremesa mais assunto e mais papo e eu já estava morrendo de tédio quando minha mãe e a Su começaram a nos questionar sobre um milhão de coisas.

Eu fiquei sabendo que você e o Junior estudam na mesma sala filha, é verdade? - Minha mãe disse pro meu total desespero.
É Mãe, nós somos sim da mesma sala.
Como você não me falou isso Senhor Júnior, vivo falando pra você sobre a Laura.
Eu não fazia a mínima ideia que a Joana era filha da  Laura mãe. Por favor. - Quase implorou o Junior.

Depois disso tudo eles decidiram ir embora e foi nessa hora que eu fui falar com todo mundo, dei abraço na Suzana e no Nelson e sim, abracei o Junior e disse até amanhã!! OMG' eu disse sim.

- Ai meu Deus, eu abracei o Junior e ele estava tão cheiroso e own' Que tudo. Ainda bem que eu já tinha desencanado.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cap. 9 - Mil acasos me levam a você.

Quando vi que meus pais não estavam em casa me joguei no sofá e como de comum fui ver tv na sala com os pés pra cima e cabelos pro alto como se não houvesse mais nada e ninguém pra chegar lá em casa.
Fiquei lá mais ou menos uns 40 minutos e pronto, minha mãe havia acabado de chegar e assustadamente ela havia trazido visitas pro jantar. Como assim visitas? Como assim com esse cabelo e essa cara de sono. Pra minha tristeza total, a grande surpresa veio quando D. Laura, assim que a chamo quando fico nervosa ou com raiva, trouxe sua amiga Suzana e sua familia para Jantar conosco e a maior surpresa não era esta. Suzana era a mãe do Junior/Juju/G.A.T.O. da escola do qual eu era apaixonada até conhecer o Kakah. E de repente eles entraram. Eu olhei pra Socorro com cara de: "POR QUE ninguém nessa casa me avisa nada? O que essas pessoas estão fazendo aqui e por que o Juju é filho da amiga da minha mãe?" Ok, não havia condições dela entender minha cara pra esse tipo de pergunta.

Espantos a parte, quando o Juju me viu abriu um lindo e encantador sorriso, a minha maior dúvida é se ele ria apenas de felicidade por estar me vendo ou se era por que meu cabelo estava terrivelmente bagunçado, digno de pena. Após aquele sorriso lindo corri pro quarto pra tentar desfazer a péssima impressão que a família da Suzana, minha mãe a chama de Su mais eu acho intimo demais pro meu gosto, teve de mim né?

Chegando no meu quarto abri o guarda roupa e pronto, minha tristeza começou a partir dai. Eu não tinha nenhuma roupa casual, qual seria o estilo de roupa pra se vestir quando se recebe uma visita em casa? As revistas deveriam ensinar isso também. Fora a roupa, meu cabelo estava mais embaraçado do que nunca e isso me deu um ódio tão grande. Fui pro banheiro, lavei o rosto e voltei mais sóbria e menos desesperada com o que estava acontecendo. Coloquei um shortinho jeans e uma regatinha branca, com um chinelo verde limão que eu amava e um rabo de cavalo. Básica, linda, deslumbrante e doida pra fazer com que o Junior se apaixonasse por mim.
Mas pro meu espanto quando estava descendo as escadas...

-  Na real o que deu na minha mãe de convidar a família da Suzana pra jantar aqui? E ainda sem me avisar. Realmente aquele era o pior dia de todos, fora que o Junior me viu toda desarrumada. Que saco!

A escritora.

Rebeca Monteiro, 19 anos, sonhadora, escritora e compositora. Buscadora de sonhos e realizadora dos mesmos. Nada como acordar e acreditar que esse pode ser um dia melhor não é mesmo??

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